sábado, 13 de setembro de 2008

Começar de novo

Aí estão os do depósito da água no coração
com menos cerveja na mão
a tirar a água da nora
em balneários que mais parecem o metro

A sério os 11cacas têm mel!
o campeonato está curto, parece que em março está tudo acabado, talvez fosse boa ideia inscrever duas equipas A e B, certamente haveria espaço para três.

é hora de correr e suar, para mais tarde não custar tanto. O ano passado muitas equipas apresentaram índices físicos que não se costuma ver na segundona, e mesmo assim algumas dessas não subiram, temos de estar ao nível. O campo é grande e a malta tem mesmo é de correr mais sem bola para ocupar os espaços todos e sufocar o adversário, afinal o futebol bem jogado é a 1 toque, por isso o futebol deve ser mesmo atletismo. Vamos lá a trabalhar forte agora para colher depois.
E não se chateiem que ainda é cedo para isso.

Já agora vão votando na polémica eleição, oficiosa, do capitão para esta época, é logo aqui à direita.

terça-feira, 11 de março de 2008

Campeonato da 2ª volta

Lá voltamos às vitórias em casa contra o Boliqueime após a batalha de Bensafrim, na qual fomos uma vez mais incapazes de ganhar fora, desta vez por causa da belíssima contribuição do bandeirinha, afinal a única vez que ganhamos fora este ano não conta pela desistência do Beira-Mar.

Num dia de muito calor para a estação do ano (as alterações globais parecem afectar até o futebol distritaleiro!) recebemos o pior Boliqueime de que há memória, ruim mesmo. Se este campeonato foi marcado na primeira volta por muito equilíbrio na frente entre cinco a seis equipas fortes, na segunda volta parece ser marcado pela quebra, ainda maior, das equipas do fundo da tabela. Infelizmente só agora, com o Boliqueime, é que os 11 ESPERANÇAS conseguiram aproveitar esta quebra, depois de desperdiçar-mos 3 pontos na Vila do Bispo contra o Infante de Sagres e 2 contra o Bensafrim, e nem falo do cataclismo de Odeceixe ou do empate em Boliqueime ambos na 1ª volta (só aqui foram dez pontos ao ar). Depois e em contraste absoluto as boas exibições contra os lideres durante a primeira volta, boas mas coroadas com muito azar, algumas más arbitragens e sobretudo, e mais importante de tudo, com ZERO pontos!

Durante a segunda volta parece que já se vai invertendo este cenário, com a vitória sobre o Estombarense, embora com o Ginásio de Tavira tenha sido mais do mesmo. Agora falta ver qual será a nossa atitude nos bons jogos que faltam: Quarteira (fora), Monchiquense (em casa), Odeaxere (casa) e Moncarapachense (fora). Para mostrar que somos capazes de ganhar fora, depois do que não foi mais que um bom “treino” em Monte Gordo, temos de bater o Quarteira já este fim de semana e o Moncarapachense na última jornada.

Para resumir as contas deixo-vos a classificação da segunda volta até ao momento

1º Quarteira 13
2º Estombarense 12
3º G. Tavira 11
4º 11 ESPERANÇAS 10
5º Moncarapacho 8
6º Odeaxere 7
7º Monchiquense 7
8º Boliqueime 5
9º Bensafrim 5
10º Infante de Sagres 3
11º Odeceixense 3
12º Santaluziense 2

Talvez ajude para motivar, VAMOS LÁ GANHAR O CAMPEONATO DA 2ª VOLTA!!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Estragos, finalmente

Finalmente começamos a fazer alguns estragos.

Deixem-me começar com essa frase tão em moda no balneário “para a semana mais da mesma receita..”, e já agora continuar com a certeza de que; se este fim-de semana houvera um jantar, eu teria ido.

A atitude, e sobretudo o companheirismo, no jogo com o Estombarense foi de louvar, já tivemos bons jogos ao nível da atitude e concentração mas como este ainda não tinha visto, sim senhor. Fomos um autêntico bloco!

Talvez o melhor exemplo tenha sido o Kazé. Passo a explicar, quando um jogador do ataque defende como ele fez durante toda a partida, só se pode ganhar mesmo. O homem fez cortes em carinho, em posições acrobáticas (não foi só o Kálé!) tanto no ataque como bem dentro da nossa área; o Cartaxo ficou parvo, nem queria acreditar no que via! cinco estrelas.

Outro jogador que esteve a um nível ainda não visto este ano foi o Steven, e não digo isto apenas pelo golo, mas pelas acções durante o jogo, já que até foi na 1ª parte que se destacou mais. Várias vezes conseguiu desenvencilhar-se de vários adversários em situação complicada, noutras vezes assistiu companheiros muito bem. Especialmente quando chegou a altura de defender foi mais um a roer, literalmente, o adversário. Agora só tens é que melhorar ainda mais, sempre mais.

Para mim o homem do jogo foi mesmo o Kalé, dominou sempre a sua área de acção, e foi grande no jogo aéreo com que o Estombarense tentou tirar de vantagem na fase chuveirinho, conferindo sempre uma enorme confiança à defesa. Um reparo apenas, demorou a perceber como compensar o efeito do vento nos pontapés de reposição.

Uma palavra para o Domingos, mal expulso, num dia em que a exibição estava a ser igual à dos últimos dois jogos, boa, assumida e com muita personalidade e vontade de decidir. Depois da expulsão não era preciso aquilo tudo. Até consigo perceber o Domingos, neste ano já nem queria jogar à bola, mas de cada vez que é expulso não pode agir como se aquele fosse o seu ultimo jogo, onde já não tem nada a perder, tem mostrado que tem muito para dar e que a equipa precisa muito do seu contributo.

O Calhabana mais novo também demonstrou estar melhor adaptado ao posicionamento mais avançado no terreno, controlando melhor a posse de bola, foi uma das boas exibições.

O pessoal da "raça", Cravo, Bambo, Flávio e moi même, esteve bem imprimindo a agressividade do costume. Modéstia à parte, adorei o corte que fiz num lance em que analisei bem a necessidade de compensar a zona central da defesa, depois de um sprint de uns bons 50m cortei na cara do adversário um passe de bandeja que certamente lhe proporcionaria um golo fácil. São momentos destes que me dão tanto prazer como um golo marcado.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

A mesma receita

Esta é para o Cachola!

Finalmente aplicámos a mesma receita a uma das equipas que nos tinha batido fora pelo mesmo resultado, num jogo que até tinha levado ao “prematuro” (mas feliz para a maioria do plantel) abandono do treinador.

Ganhar 3-1 ao Santa-Luzia sabe sempre muito bem, mas verdade seja dita, aquele era o Santa Luzia mais fraco que vi nos últimos 5 anos (volta Orlando estás perdoado, e o treinador ainda dava uma perninha!).

No Final o resultado deveria ter sido outro pois falhámos golos em situação de um para um com o guarda-redes. Convém contudo não esquecer que um jogo pode tomar destinos muito diferentes conforme o que vai acontecendo ao longo dos 90 minutos. Se na primeira parte o Santa Luzia tem marcado mais um golinho, naquele período em que recomeçamos a apontar o dedo uns aos outros, sabe se lá com que resultado teríamos chegado ao fim.

Assim com paciência lá demos a volta ao marcador e na segunda parte, com a ajuda do levante (óptima escolha de campo!), até podíamos ter goleado.

Queria dar o meu destaque para dois jogadores que estiveram muito bem ao nível da ATITUDE, o Domingos e o Mambo. Ambos demonstraram bem o significado do que o Miguel vem dizendo “o nosso sucesso no jogo é aquilo que nós quisermos e FIZERMOS lá dentro, pois nada cai do céu". Embora não tenha cumprido a missão defensiva duma forma consistente, o Domingos mostrou como, numa zona fulcral do terreno, se assume essa responsabilidade e se agarra o jogo. O nosso rookie Balsinha, por exemplo já não conseguiu tão bem assumir este papel, acusou alguma ansiedade e precipitação em alguns lances, é normal a posição também é bastante mais complicada e ele tem montes de tempo para aprender. O Mambo jogou igual aos treinos, não é preciso elogiar mais, quando se treina assim, assim se joga, é um dos melhores exemplos a seguir.

Agora vem o Ginásio e a “pressão” de fazer, pela primeira vez este ano, uma série de 2 vitórias. Concordo com o Miguel que a chave vai estar sobretudo na nossa cabeça, do modo como individualmente prepararmos a mioleira para este confronto. Não basta durante o aquecimento para esse jogo relembrarmos repetidamente em voz alta e de forma dirigida aos colegas o clássico “temos de ganhar este jogo malta...temos de ganhar...”, cada um tem de saber individualmente o que tem de fazer melhor para ganhar, como o Domingos soube tão bem este fim de semana. Porque senão quando, e se, as coisas começarem a correr mal, lá estaremos todos a disparatar e a sacudir a água do capote uma vez mais, como se a responsabilidade não fosse de todos, da equipa. Cada um tem que saber, tem que interiorizar o que vai fazer lá para dentro no Sábado. Eu vou deixar uma deixa já em relação ao próximo desafio, aproveitando para isso as memórias do jogo da 1ª volta.

Aquando da nossa recepção ao Ginásio apanhamos com um árbitro que não queria dar cartões, talvez porque os 11 Esperanças vinham de uma série de expulsões, uma série mais negra que o Luís. O Ginásio, explorou a situação muito melhor do que nós, e tirou daí dividendos; cada vez que o Carrega ou o Cachola ultrapassavam um opositor eram sistematicamente ceifados, como não passaram a largar mais a bola, assim foi acontecendo até ao final do jogo sem que os cartões começassem a saltar. Por sua vez nós deixávamos o adversário galgar em raides solitários, quais Maradonas, de área a área, sem que ninguém interrompesse a jogada, impossível jogar no Distrital assim! A este nível cada um tem de encarrar o seu adversário directo, seja em que posição no terreno for, como se fossemos todos centrais de marcação (ou passa bola ou passa jogador cacete), com a vantagem que provavelmente não haverá cartões (normalmente são atribuidos tendo em conta a proximidade à área) nem pénalties (talvez por isso se sinta tanta a falta do Silvestre no plantel deste ano, onde quer que jogasse encarava sempre a coisa assim). Deste modo o adversário só pode ter vantagem sobre nós se trocar a bola bem sem dar sequer tempo para que cortemos o lance, legal ou ilegalmente, caso contrario vai ao chão e perde a vantagem enquanto nos reorganizamos após a falta, e como no Distritalão não abundam equipas a trocar bem a bola...

Pela mesma ordem lógica de ideias, temos nós que jogar mais rápido, com menos malta agarrada à bola (sim essa regra não se deveria aplicar só a mim), e sem precipitações mas com a tal da paciência. Foi quando jogámos assim que facturamos no Sábado.
Por último, umas palavras para a boa exibição do Kálé, já merecias estes 90'inhas, inspirou sempre muita confiança e disse sempre presente, fica mais difícil o trabalho do Miguel...

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Bom ano!!

Antes de mais, BOM ANO, e espero que a ressaca não vos tenha danificado muitos neurónios.

Ano novo vida nova, não há proverbio que se aplique melhor ao nosso estado actual. Creio que contudo há coisas que mudaram, que passam despercebidas a quem só vê os resultados. Sendo verdade que só os resultados ficam para a história e que em ultima análise "o resultado é que interessa", há outros factores muito importantes que se alteraram e que nos deixam certamente mais próximo dos resultados positivos.

O que mudou claramente foi a união da equipa, tão severamente atacada na última posta de pescada aqui deixada por mim. Nos dois últimos jogos a equipa teve uma atitude e companheirismo de louvar. Primeiro contra um dos últimos, de seguida contra o primeiro, ambos fora, no "cú de Judas", em Odeceixe e Monchique respectivamente.

O Odeceixe ainda deve estar a pagar à bruxa para agradecer como poderá ter alguma vez ganho aquele jogo por 1-0. Já o Monchiquense ganhou também por 1-0 graças aos foras de jogo não assinalados pela "amiga" Sílvia, poderia até ter sido 3-0 na 1ª parte só com estes lances da auxiliar (exige-se um pouco mais de qualidade e concentração).

O jogo foi muito interessante, digo eu que o vi por dentro (pois de fora parece que o distrital é sempre mau!?), para uma partida disputada entre Natal e passagem de ano. Parece que o ar da serra ajudava a correr. O Monchiquense constituido por um misto de jogadores experientes com outros mais novos, é na realidade uma equipa muito interessante, com movimentações permanentes na linha avançada. Entraram bem no jogo e foi necessário alguns minutos para sacudir a pressão e perceber que era necessário fazer um misto de marcação homem a homem e zona, com trocas constantes do jogador a marcar, em vez de ir da esquerda até à direita atrás de uma marcação (aproveitando o adversário por penetrar pelo espaço aberto com elementos da linha atrasada). Depois pegámos no jogo e equilibrámos a coisa, o Hugo Albino trouxe muita qualidade e experiência ao meio campo, e o Carrega ia desorientando o pessoal da serra, poderíamos ter marcado em duas ocasiões.

O Monchiquense também ia criando muito perigo em jogadas à linha que originaram uma angustiante sucessão de cruzamentos e bolas paradas muito bem executadas (na minha opinião precisamos de treinar os cruzamentos pois os nossos cruzamentos precisam de mais apuro!). Depois houve aquele golo de contra ataque em claro fora de jogo...continuámos a acreditar sempre bastante unidos, desta vez o golo não se fez acusar como no passado. Toda a gente manteve a cabeça fria e continuou, concentrado, a tentar dar a volta aos acontecimentos.

A segunda parte foi bastante quezilenta, perguntem ao Lima...Lá "conseguimos" expulsar um deles, mas em breve o Kázé a ele se juntou depois de mais um erro da auxiliar! depois, em dez contra dez, estivemos mais tempo em cima do adversário que ia respondendo com contra-ataques perigosos, falhámos golos fáceis como em Odeceixe e não conseguimos empatar, mas ganhamos uma equipa e, na minha opinião, uma táctica. Penso que mesmo contra equipas mais acessíveis deveriamos sempre defender como o fizemos ali; atrás da linha do meio campo. Desde a pré-época que identifiquei este problema na nossa equipa, muita malta quando se trata de defender fica atrasada. No Sábado fomos um bloco, fodido de ultrapassar, e mesmo assim quando atacamos fizemos-lo sempre com muitos elementos. Ao darmos espaço na frente, recuando para o nosso meio campo, abrimos bastante espaço para contra atacar com homens rápidos como Carrega, Steven, Kázé (se voltar a jogar esta época!:), Lima, e Walter...

Bem já chega não...desfrutem do fim de semana de descanso do DISTRITALÃO

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Mais triste que o resultado foi o "tiro no pé"

Foi triste não termos compreendido o teor da mensagem do Miguel antes do treino de quarta-feira passada durante a conversa semanal.
O "pregão" não foi sobre o desapontador empate com o Boli, mas sim sobre a falta de companheirismo revelada em certos momentos dentro do campo.

A mensagem que o Miguel deixou não é nova para os mais atentos, reparem que desde a primeira palestra tem mencionado, sempre oportunamente, a importância de não andarmos a apontar o dedo uns aos outros, porque mais tarde nos calha a nós falhar.

Na quarta feira enquanto ouvia pensava cá para mim, mas quantos é que estão na realidade a perceber o que o homem está a dizer? e mesmo os que estão a perceber, quando as situações se repetirem, isto é; aquelas que lhes fazem ferver o sangue e começar a disparar para todos os lados, será que se vão preparar psicologicamente para se auto-controlarem!

Pelo menos para mim a mensagem na 4ª-feira foi clara: "ou corrigem a vossa atitude e funcionam como uma equipa ou podem arranjar outro treinador que assim eu não sirvo".

Face ao que vi no Sábado, em que a mesma desunião foi por mais do que evidente, só posso concluir entre uma ou várias das seguintes explicações:

1) não queremos este treinador por cá, e por isso fizemos exactamente o contrário do que ele nos pediu

ou:

2) não percebemos um cacete do que o homem nos pediu e pensamos que o "pregão" era por causa do empate

3) pensamos que o homem estava a "falar barato", e que aquilo não era para ser tido em conta

4) podem nos dizer o que quiserem que não vamos mudar de opinião, depois podemos é não gostar das consequências

5) percebemos a conversa mas não fizemos o trabalho de casa de mentalização para evitar explodir e dar um "tiro no pé" à primeira contrariedade.

Como não acredito na 1ª hipótese, só pode ser uma das outras explicações pois parece-me que todos estão a gostar bastante do trabalho que o Miguel tem desenvolvido desde que chegou, e que por conseguinte ninguém foi premeditadamente fazer o contrario do que lhe foi pedido. Eu cá prefiro pensar que talvez fosse a última das hipoteses listadas; a malta percebeu a mensagem mas continua sem trabalhar o aspecto psicológico e à 1ª contrariedade explode, desconcentrando-se a si e aos seus colegas. Esse é precisamente outro aspecto que o Miguel nos tem tentado passar desde o primeiro dia, TÁ TUDO NA CABEÇA! O futebol tem muitas componentes, e esta, geralmente desvalorizada, é verdadeiramente importante.

Tal como discutir com o árbitro não serve para nada, discutir com os colegas é zero, deixamos de correr, arranjamos desculpas para o nosso insucesso colectivo e deixamos de acreditar que somos capazes pois de qualquer modo não vale a pena, pois outro "gajo" qualquer (sim porque "eu" nunca falho) vai dar outra abébia e vamos perder de qualquer modo. Este tipo de pensamento, muitas vezes sem que nos apercebamos, faz com que nos desmotivemos, corramos menos, percamos a noção do posicionamento, do sentido de antecipação, em suma tornamos-nos muitíssimo mais fracos individual e colectivamente.


Pois é não falei no jogo não foi...é que esta merda é mais importante que o jogo! Primeiro arruma-se isto, depois o futebol,

ah outra coisa - quem arruma o futebol é o treinador!, isto se o quisermos respeitar. Se quisermos todos ser treinadores e continuar a fazer o que nos dá na realgana, independentemente do que nos é pedido, então, sugiro o curso de treinadores a começar em Junho na AFA.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Esta semana vamos precisar...


Até existe na cor do clube.